“Uma vez no mês a gente tem que apertar o peito”, foi com esta frase que a Mastologista Karla Kalil abriu a palestra intitulada “Amo Meu Peito”. Organizada pela Coordenadoria de Atenção à Saúde - COASA, a palestra aconteceu na tarde desta segunda-feira (14) em homenagem ao Outubro Rosa, mês internacional de combate ao câncer de mama.

Segundo Karla, o medo da mutilação pela mastectomia, o desconhecimento das possibilidades de cura, o medo do auto-exame e da mamografia são os principais fatores que contribuem para o diagnóstico tardio, fazendo com que o câncer de mama ocupe um lugar de destaque com elevada taxa de mortalidade entre as mulheres. “Quando o diagnóstico é precoce e a terapia é correta, a chance de cura é alta”. A especialista faz uma alerta para que os homens também fiquem atentos para a doença, pois a cada dez casos de câncer de mama, um é masculino, que em geral se apresenta de forma mais agressiva.

Tratamentos 

No evento, a primeira a palestrar, a Oncologista Maíra Tavares, informou sobre os avanços no tratamento de câncer e afirmou que o seu sucesso se dá com um tratamento individualizado. “Hoje em dia não tem receita de bolo, cada um vai ter o seu tratamento de acordo com as características da sua doença, cada vez mais os especialistas estão se empenhando para descobrir terapias que sejam mais específicas para cada tipo de tumor” afirmou.

GL