Durante a audiência pública realizada no município de Euclides da Cunha, na tarde desta quinta-feira (30/5), o juiz ouvidor do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Rui Barata Filho, apresentou a nova logística da revisão biométrica obrigatória nos municípios de Cansanção, Canudos, Capim Grosso, Filadélfia, Gavião, Itiúba, Monte Santo, Nordestina, Ponto Novo, Queimadas, Quijingue, Quixabeira, São José do Jacuípe, Uauá. 

No evento, presidido pelo ouvidor, Rui Barata esclareceu o motivo das diversas viagens que estão ocorrendo neste último ciclo da revisão biométrica nas cidades envolvidas no processo. “O objetivo da vinda do TRE aos interiores da Bahia, na verdade, é com o intuito de divulgar esse novo modelo de convocação para o recadastramento biométrico que nós estamos desenvolvendo nessas cidades que, apesar de menores, nos exige uma logística mais eficiente por serem mais distantes da capital. Na ocasião, o ouvidor contou também sobre o interesse de criar novos ambientes com a colaboração das gestões públicas para ampliar os locais de atendimento. Com esse apoio, de fato, conseguiremos alcançar o objetivo da Justiça Eleitoral, que é biometrizar 100% do estado. Acreditamos que, com essa logística, os resultados serão positivos”.   

Com a nova metodologia, o cidadão poderá agendar o atendimento por meio do site e telefone. Para o atendimento com hora marcada, o eleitor deverá acessar o endereço eletrônico agendamento.tre-ba.jus.br ou ligar para Central de Atendimento 0800 071 6505. No ato do agendamento, o interessado deverá informar o número do título. Caso não possua a inscrição eleitoral ou não saiba o número, o eleitor deverá informar o número do CPF, data de nascimento e nome completo dos pais. Além disso, o cidadão poderá informar número de telefone e e-mail. Esses últimos dados são importantes para que o eleitor receba confirmação e lembretes sobre o agendamento.    

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Prejuízos 

Conforme o ouvidor do TRE-BA, dentre os prejuízos ao cidadão que não realizar a revisão biométrica, destaca-se a impossibilidade de votar. “Quero deixar muito claro para a sociedade os prejuízos que o cidadão, efetivamente, terá, caso ele não realize a biometria. Com o título cancelado, diversas restrições podem ser aplicadas, sendo – para nós – a principal delas a impossibilidade de votar nas eleições de 2020, nas suas respectivas cidades”, completou.