Eleitor do Futuro: ferramentas digitais devem permitir interação entre alunos e professores

“Uso de recursos tecnológicos digitais como mediadores da educação” foi o eixo temático do II Encontro com Professores, promovido pela Escola Judiciária Eleitoral da Bahia

Eleitor do Futuro: ferramentas digitais devem permitir interação entre alunos e professores

“O ensino mediado pela tecnologia é uma solução, mas não a única. É uma forma de estar em contato com seus alunos e as ferramentas digitais são um meio para que isso aconteça”. A afirmação é da professora Tatiana Dumêt, especialista em psicopedagogia junguiana, durante o II Encontro com Professores. O evento, promovido pela Escola Judiciária Eleitoral da Bahia (EJE/BA), ocorreu nesta quinta-feira (8/10). Cerca de 200 pessoas, entre professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares, estiveram presentes na videoconferência.

O uso de recursos tecnológicos digitais como mediadores da educação foi o eixo temático da palestra ministrada pela professora Tatiana Dumêt, que falou sobre o atual cenário, classificando-o como “um momento de exceção, reflexão, reinvenção e inovação” e explicou sobre o funcionamento do ensino a distância, modalidade que está sempre em experimentação. A professora defende que para obter uma aprendizagem significativa é necessário engajar os professores e dar autonomia ao aluno. “Tem de utilizar a ferramenta digital, mas é preciso interatividade. O aluno deixa de ser receptor passivo e torna-se responsável por sua aprendizagem”.

Sobre as atividades remotas, a supervisora da Gerência de Currículo da Diretoria Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Salvador (SMED), Ana Paula Telles, seguiu o mesmo entendimento de Dumêt. “A tecnologia é fria, o que vai dar calor é esse movimento. Temos que saber colocar os sentimentos, educação não se faz sem humanidade, mesmo com esse distanciamento precisamos entender a dificuldade do outro”, afirmou.

“Eleitor do Futuro” e “#PartiuMudar” em tempos de pandemia

Para que as ações do Projeto Eleitor do Futuro não fossem totalmente paralisadas devido à pandemia, a Escola Judiciária Eleitoral da Bahia (EJE/BA) também fez uso das ferramentas digitais. Nesta perspectiva, em busca de cumprir sua missão de difundir informações, e visando estimular os eleitores do futuro e os jovens eleitores a conhecerem quais as funções do prefeito e do vereador, a EJE/BA propôs aos estudantes que gravassem vídeos com essa temática. Para tanto, foram disponibilizados materiais de apoio no portal da Escola Judiciária (http://eje.tre-ba.jus.br).

De acordo com a chefe da Seção de Programas Institucionais da EJE/BA, Adriana Passos, a ideia era fazer com que o aluno estivesse em primeiro plano, tornando-o “protagonista” para “agregar conhecimentos e, ao mesmo tempo, praticar a oralidade”, explica. O resultado dessa iniciativa foi compartilhado durante o II Encontro com professores, que contaram a experiência e o envolvimento com seus alunos na realização da atividade.

Interação

O professor Hamilton Sousa, da Escola Elysio Athayde, em seu depoimento, disse que   o mais importante da atividade foi o engajamento dos professores e a construção do conhecimento. “A equipe de professores abraçaram o projeto e alguns alunos aceitaram o desafio”. De acordo com o docente, o projeto não foi lançado como “obrigação”, e sim como incentivo.

Já na Escola Professor Cláudio Veiga, a professora Clemida Pestana vem utilizando o estímulo à leitura para que seus alunos agreguem conhecimentos, por meio de grupos de whatsapp. “Como estamos falando de eleitor do futuro não consigo conceber um futuro eleitor que não lê”. 

O professor de história da Escola Municipal Alfredo Amorim, Raul Barreto Neto, iniciou os trabalhos remotos com seus alunos por meio de grupos de WhatsApp, enviando, semanalmente, temas, imagens para que os estudantes fizessem interpretações textuais, gerando discussões produtivas. Para o docente, os projetos educacionais da EJE/BA são muito importantes. Ele citou outra atividade realizada pela EJE, que é a votação simulada na urna eletrônica, afirmando que estimula a formação cidadã do estudantes e que é uma das ações que mais a comunidade escolar gosta de fazer. “Há bastante participação da turma, eles adoram”.

TF

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