Combate à desinformação ainda será desafio nas Eleições de 2022

Seminário, promovido pelo Coptrel e TSE, apresentou panorama das Eleições de 2020 e tratou dos desafios a serem enfrentados até 2022

Seminário, promovido pelo Coptrel e TSE, apresentou panorama das Eleições de 2020 e tratou dos d...
Pra cego ver: Foto de três mulheres sentadas na sala de sessões do TRE da Bahia. A primeira tem cabelo preto e as outras duas tem cabelo loiro.

O Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) promoveram, nos dias 19 e 20 de janeiro, o Seminário “Transformações na Comunicação: Novos Paradigmas Pós-Pandemia”. No primeiro dia, aconteceu um debate entre a equipe de comunicação do TSE e jornalistas convidadas.

Na abertura, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) e do Coptrel, desembargador Jatahy Júnior, destacou o papel desempenhado pela comunicação da Justiça Eleitoral. “Graças, também, a esse trabalho que conseguimos superar as dificuldades e realizar eleições limpas, claras e seguras”.

Para a assessora-chefe de comunicação do TSE, Giselly Siqueira, em 2022, o desafio é consolidar a imagem e credibilidade da Justiça Eleitoral, além de aprofundar e reforçar o combate à desinformação em relação à confiabilidade do processo eleitoral e da urna eletrônica. “Há uma tentativa de descrédito da Justiça Eleitoral e, em especial, do sistema de votação. A urna é o personagem principal das eleições e por isso ela é tão atacada. Essa é uma batalha que temos de enfrentar”.

O diretor-geral do TRE-BA, Raimundo de Campos Vieira, também comentou sobre o trabalho realizado pelas equipes de comunicação durante as últimas eleições, no contexto pandêmico. “A mais difícil eleição já ocorrida e só foi possível com o apoio e o trabalho dedicado dos meios de comunicação para que tivéssemos êxito”.

Na avaliação, da coordenadora de imprensa do TSE, Laura Gracindo, o combate à desinformação permanece sendo desafio nas próximas eleições. Por entender que o fenômeno das Fake News – uma das bases para a desinformação, prejudicial à democracia e demais esferas da vida pública e privada – precisa ser enfrentado, ela afirma que a Justiça Eleitoral permanecerá fazendo frente por meio de parceria com agências de checagem de notícias e, sobretudo, aprimorando suas formas de diálogo com a sociedade.

Estratégias

De acordo com Fábia Galvão, coordenadora de Mídias Sociais e Campanhas do TSE, diversas campanhas foram criadas com o objetivo de encorajar a população a participar do processo eleitoral em um ano de pandemia. Uma delas foi a de mesários voluntários, protagonizada pelo doutor Drauzio Varella. “Tivemos inscrições recordes e atribuímos isso ao trabalho de comunicação, mas, sobretudo, à escolha acertada do protagonista”. Galvão ressaltou, ainda, a importância da utilização consciente das redes sociais para amplificar as campanhas da Justiça Eleitoral.

Incluir a comunicação em decisões estratégicas fez a diferença, conforme Tatiana Cochlar, coordenadora de Rádio e TV do TSE. “A segurança no discurso foi essencial para que pudéssemos desempenhar nosso papel. E o objetivo que a gente tinha era claro: a gente existia para que as pessoas tivessem segurança para ir votar. Foi fundamental para que as três áreas pudessem desenvolver o trabalho que precisava ser desenvolvido na esfera do TSE”. 

Foi apresentado um panorama das Eleições Municipais de 2020. Segundo relatório do TSE, mais de 260 checagens de notícias foram feitas entre 1º de outubro e 04 de dezembro de 2020.

Além da utilização de plataformas digitais como Google, WhatsApp, Facebook, Twitter, YouTube e TikTok, primordial para ampliar o alcance de informações de interesse público, segundo Gracindo, outra tática eficaz foi a integração entre os núcleos de TV, Rádio e Redes Sociais, aproximando imprensa e população. “Foi um trabalho articulado de comunicação estratégica que trouxe retorno em números, mais visualizações e mais aderência”, relatou.

Novos formatos

O “Seminário Transformações na Comunicação: Novos Paradigmas Pós-pandemia”, fruto da parceria entre o TSE e o Coptrel, contou com a participação das jornalistas Karine Simões, produtora-executiva da TV Bahia, e Tarsila Alvarindo, apresentadora do programa Azeviche, da TV Câmara de Salvador, e repórter da Record TV Itapoan, que compartilharam suas experiências em cobertura televisiva intermediada pela tecnologia.

Simões destacou que a televisão precisou se reestruturar e aderir a plataformas de chamada de vídeo, a exemplo do Zoom e Skype para fazer entrevistas, estratégiasinimagináveis até então.  “Alguns critériostelevisivos mudaram completamente e a nossa forma de lidar com o trabalho na redação, também. A televisão busca o primor da imagem, mas precisou utilizar imagens produzidas pelas pessoas, com baixa resolução. Isso foi se naturalizando”. A produtora também falou que, para manter-se próxima ao telespectador, a Rede Bahia utilizou plateia virtual em seus programas, uma forma de “se verem na TV”.

A aproximação entre público e imprensa também foi destacada por Alvarindo. “Jornalismo é contato e a pandemia afastou as pessoas. Falar com a fonte através de uma tela não é o mesmo que presencialmente, mas, mais de que nunca, a gente precisa informar”.

O evento foi conduzido pela gestora de comunicação Daniele Silva, que destacou: “para haver um constante aprimoramento da comunicação do Judiciário, o cidadão deve ser ouvido, para ter seus anseios devidamente atendidos pelo poder público. Eventos como este são importantes por levantarem reflexões e apontarem soluções”. 

Também participaram do seminário representantes das assessorias de comunicação de todos os Tribunais Eleitorais do Brasil.

Assista ao seminário na íntegra:  www.youtube.com/tvtreba.

Confira as fotos do evento.

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