Ourolândia elege Yhonara Rocha (PT) prefeita com 52,11% dos votos
A Eleição Suplementar foi convocada pelo TRE depois do prefeito eleito em 2008 ter sido afastado. Não houve registro de boca de urna
03/10/2011 13:20
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Atualizado em 12/08/2022 18:18
| Com 4.684 votos válidos, foi eleita prefeita de Ourolândia (Chapada Diamantina), em Eleição Suplementar realizada no último domingo (2/10), Yhonara Rocha de Almeida Freire. Candidata com o vice José Roberto Soares Vieira, ambos pelo PT, ela obteve 52,11% dos votos válidos, uma diferença de 379 votos em relação ao derrotado. Cícero Gomes de Oliveira (PDT), o professor Cícero, ficou em segundo lugar, com 4.305 votos (47,89% dos votos válidos). O candidato, que teve como vice, Misael de Souza Barbosa (PMDB), o Pastor Misael, concorreu pela coligação “A Vez do Povo” (PDT/PMDB). Apenas os dois grupos disputavam o cargo. Sem registrar ocorrência que interferisse no seu andamento, o pleito contou com o comparecimento de 9.405 dos 12.377 eleitores aptos a ir às urnas, um índice de 24,01% de abstenção – foram 2.972 eleitores sem votar. Foram registrados ainda 53 votos em branco (0,56%) e 363 nulos (3,86%). Normalidade Como planejado, todas as 37 seções eleitorais da cidade iniciaram a votação às 8h. Às 17h já não havia mais filas nos locais de votação. A totalização, com apuração final dos votos, se deu às 20h10. Não houve substituição de urnas. O processo contou com o acompanhamento de um efetivo de 55 homens da Policia Militar (PM), o que, segundo relatório elaborado pelo chefe da 167ª Zona Eleitoral (Jacobina), “impediu a realização de boca de urna”. “Necessário salientar que, devido à atuação da PM, não houve registro de ocorrência de distribuição de material de propaganda eleitoral ou transporte irregular de eleitores”, detalha o documento. O único relato de transtorno ocorreu no início da manhã, em uma seção do Colégio Estadual de Ourolândia, quando duas fiscais de partidos se agrediram. As duas foram encaminhadas à autoridade policial. Os trabalhos foram conduzidos pelo juiz eleitoral Eduardo Augusto Leopoldino Santana e a chefe do Cartório, Vânia Gonçalves Pacheco, tendo o acompanhamento da promotora eleitoral Andrea Scaff de Paula Mota. Histórico Marcada para 5 de junho deste ano, a Eleição foi adiada, na ocasião, cinco dias antes de sua realização, por decisão liminar do Tribunal Superior Eleitoral. (sobre o caso, ver no site do TRE matérias de 1/9 e 21/6 deste ano). O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA) remarcou o pleito para o último domingo na sessão plenária de 31 de agosto, após publicação de nova decisão do TSE. Na cidade, o prefeito e vice eleito em 2008 tiveram os mandatos cassados por condenação em crimes de gasto e arrecadação ilícitos de recursos. |
03m 25s de leitura
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