O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) está implementando, ainda em fase inicial, o serviço de Rede Privada Virtual (VPN) na Instituição, tecnologia que permitirá atendimentos com coleta de dados biométricos em postos fixos e itinerantes, a exemplo do realizado na feira “Mãe, mulher guerreira”, em Salvador, no último dia 9 de maio, onde, entre os outros serviços, foi possível a emissão do título de eleitor com entrega imediata. Antes da VPN, os procedimentos itinerantes eram realizados, mas sem cadastramento biométrico.

A VPN garante a troca de informações criptografadas, de forma segura, entre a sede do Regional e cartórios eleitorais, Centro de Apoio Técnico (local onde as urnas ficam armazenadas), postos remotos e SACs. Além disso, possibilita atendimentos remotos, com qualquer conexão de Internet, não dependendo, exclusivamente, de links da própria Justiça Eleitoral.

Segundo o Chefe da Seção de Redes e Telecomunicações do TRE-BA, Marco Vídero, “a tecnologia vai aproximar a Justiça Eleitoral baiana do cidadão, levando em consideração que agora iremos chegar a pontos mais distantes e ainda com biometria, o que não era possível anteriormente”, assegura. Na opinião do Diretor-Geral, André Beserra, “a implantação da VPN vai ao encontro do objetivo estratégico traçado por este Regional de promover o acesso à Justiça Eleitoral, de forma a democratizar a relação da população com os órgãos desta Justiça Especializada, principalmente no que se refere àqueles que residem nos municípios do interior do Estado que não sediam zonas eleitorais”.

A virtual private network, sigla em inglês, foi instalada recentemente no Regional baiano e o processo de implantação contou com a participação dos especialistas Urias e Ernandes, gentilmente cedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins. Além do apoio técnico, os especialistas promoveram a transferência de conhecimento e experiência de uso da tecnologia.

Os demais serviços providos pela VPN serão gradualmente disponibilizados conforme forem homologados.

VG