Comunidades indígenas de Banzaê são beneficiadas com ações do TRE-BA

Mais de 250 atendimentos foram realizados entre quarta (12/7) e esta sexta (14/7); além do serviço eleitoral, equipes do TRE baiano realizam atividades educativas na região

TRE-BA ESCOLA KIRIRI BANZAÊ

Com o objetivo de aproximar os serviços e ações eleitorais dos povos originários, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) realiza, até este sábado (15/7), o projeto “Educação Política pela Representatividade das Comunidades Tradicionais”. As atividades desta primeira edição, que tiveram início na quarta-feira (12/7) na cidade de Banzaê, envolvem equipes da Escola Judiciária Eleitoral da Bahia (EJE/BA), da Secretaria de Planejamento de Estratégia, Inovação e de Eleições (SPL) e da Comissão de Enfrentamento à Desinformação.   

As ações foram divididas entre atendimento ao eleitorado local e projetos voltados à educação e cidadania. Ao todo, de quarta até sexta (12 a 14/7), 253 pessoas foram atendidas, sendo realizadas 19 transferências, 101 revisões e 133 alistamentos (emissão de 1º título). De acordo com Reginaldo Cardoso, servidor do TRE-BA que coordenou as atividades do “TRE em Todo Lugar” na cidade, “a maior parte das revisões corresponderam aos que fizeram o título pela internet e que vieram concluir o atendimento com o cadastro dos dados biométricos”, afirmou.

Os serviços eleitorais foram oferecidos por três dias, sendo um dia na Escola Estadual Indígena José Zacarias (Aldeia Mirandela) e os outros dois dias na Escola Estadual Indígena Kiriri Índio Feliz, localizada na Aldeia Cajazeira. “Concluímos o atendimento com uma quantidade expressiva de comparecimento das pessoas das comunidades tradicionais. Então, conseguimos atingir o nosso objetivo, que era o de facilitar esse atendimento para as comunidades mais distantes do cartório eleitoral”, completou. 

Para Daniela Santos de Jesus, diretora do Núcleo de Assistência da Secretaria dos Povos e Comunidades Tradicionais de Banzaê, a ação do TRE baiano “foi de grande importância para nós porque, além de facilitar que nossos jovens pudessem tirar o título de eleitor, trouxe todo um trabalho de conscientização sobre a importância do voto”, disse. 

Educação e cidadania 

Já as atividades educacionais, que seguem até este sábado (15/7), são realizadas pela Escola Judiciária Eleitoral (EJE/BA) e da Comissão de Enfrentamento à Desinformação. A ação do Projeto Eleitor do Futuro levou para escolas da cidade, além de palestras sobre o processo eleitoral e participação cidadã, atividade prática de votação em urna eletrônica e distribuição da revista em quadrinhos "Urninha e Votinho no Combate às Fake News e à Desinformação", material criado pelo Eleitoral baiano para abordar o tema de maneira lúdica.  

Silas Gomes, servidor lotado na EJE/BA, comemorou a participação da comunidade nas ações. “Nosso balanço é muito positivo. Todos estiveram bastante envolvidos nas nossas atividades”, afirmou. Conforme dados preliminares dos organizadores desta primeira edição do projeto “Educação Política pela Representatividade das Comunidades Tradicionais”, cerca de 400 pessoas já foram beneficiadas com as ações de educação e cidadania.     

Acompanhada dos filhos, a indígena da Comunidade Mirandela Maria Angela Silva Oliveira participou das ações educativas e do atendimento eleitoral. “Vim para mudar o local onde eu voto e também trouxe eles para tirar o título. De início, eles não queriam, mas eu insisti. Fiquei muito feliz por eles terem vindo e toda essa conversa fizeram eles entenderem que o voto é bom para nós”, disse. 

As atividades do “Educação Política pela Representatividade das Comunidades Tradicionais” se estenderão até o sábado (15/7) e contam com o envolvimento direto de oito servidores do TRE baiano e apoio da Prefeitura de Banzaê. De acordo com a EJE/BA, a intenção é levar o projeto para outras cidades baianas. 

Pra Cego Ver: a imagem mostra duas cabines de votação e, ao fundo, um banner do Projeto Eleitor do Futuro.

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