TRE-BA implementa nova Política de Gestão de Riscos
Atualizações na medida estratégica foram apresentadas a servidoras e servidores na última sexta-feira (16/5)

O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) deu início à implementação de sua nova Política de Gestão de Riscos. As atualizações foram apresentadas a servidoras e servidores na última sexta-feira (16/5), durante evento realizado na Sala de Sessões. A ação é coordenada por duas secretarias do TRE-BA: Secretaria de Planejamento de Estratégia, Inovação e de Eleições (SPL) e pela Secretaria de Auditoria Interna (SAU).
Na abertura do evento, a secretária-geral da Presidência, Maria do Socorro Carvalho, ressaltou a importância do tema para o Tribunal. “A gestão de riscos não é uma atividade isolada ou restrita a algumas áreas, ela permeia todas as nossas ações. A participação ativa, o engajamento de todos e todas são, portanto, indispensáveis para construirmos uma cultura de gestão de riscos forte e eficaz em nossa organização”.
Trajetória e atualizações da política
As apresentações foram conduzidas pelas secretárias Luciana Bichara (SPL) e Catiuscia Abreu (SAU), que traçaram um panorama da trajetória da Política de Gestão de Riscos no TRE-BA. O histórico teve início com a Resolução nº 16, de junho de 2018 e inclui etapas como a disseminação da política institucional, a criação da Planilha de Tratamento de Riscos e a elaboração de um Manual de Gestão de Riscos.
A exposição também abordou os esforços realizados ao longo dos anos para garantir a plena implementação do Sistema de Gestão de Riscos. Entre as iniciativas destacadas, estão a elaboração de um plano de segurança sanitária, em 2020, em resposta à pandemia da Covid-19, e a realização de uma auditoria, em 2022, para avaliação do Sistema. O percurso culmina na atualização mais recente, estabelecida pela Resolução nº 24 de agosto de 2024.
Sobre a gestão dos riscos
A gestão de riscos, sistemática que está presente em todos os processos de trabalho do Tribunal, contribui diretamente para o enfrentamento de desafios institucionais. Segundo a titular da SAU, Catiuscia Abreu, trata-se de uma ferramenta essencial para antecipar cenários e agir proativamente. “Tanto nos nossos processos[internos], quanto num nível mais macro em relação aos objetivos do próprio tribunal”, explicou.
Luciana Bichara, por sua vez, apresentou os principais aspectos trazidos pela atualização na norma, que visa tornar a gestão mais eficaz e menos burocrática. A proposta contempla o uso de ferramentas simplificadas, foco nos riscos mais relevantes e alinhamento com a realidade institucional. “A gente precisa de uma metodologia que seja ajustada à nossa realidade, que melhor atenda aos nossos anseios e foca naquilo que realmente importa. Pensar na gestão de riscos de uma forma transversal. Para isso, podemos olhar para a estratégia do órgão: para que ele existe? Como quer ser visto? Aonde quer chegar? Quais são os seus compromissos?”.
O chefe da Seção de Auditoria de Governança e Gestão Organizacional (SEAGO), Ricardo Cantharino, complementou as exposições, apresentando detalhes da nova política e da planilha de acompanhamento dos riscos, bem como os conceitos e orientações práticas para a elaboração dos planos de tratamentos de riscos pelas unidades.
FS
Pra todos verem: A imagem mostra uma reunião em ambiente corporativo com diversas pessoas sentadas, assistindo a uma apresentação. Duas mulheres estão em pé à frente da sala, uma delas falando ao microfone. No telão, lê-se "Gestão de Riscos".